La necesidad de optimizar la normativa relativa al recupero de los bienes en la república argentina, como medio más eficaz para combatir la delincuencia organizada
DOI:
https://doi.org/10.54275/raesmpce.v11i1.74Palavras-chave:
Lavado de dinero, Recupero de activos, Decomiso, Ley de extinción de dominio, ArgentinaResumo
Si caracterizamos al actual sistema de administración de justicia en la República Argentina, respecto de la persecución de delitos complejos, son altos sus niveles de ineficacia y la incapacidad de llegar a las cabezas de las organizaciones criminales. Si bien es cierto que existe una tendencia a pensar que la única forma de resolver un caso de criminalidad es a través de la persecución, que busca encarcelar al autor de la conducta ilícita, en los delitos de criminalidad económica esto prácticamente no se cumple, porque hay pocas condenas y escasean las medidas orientadas a reparar el perjuicio producido. En este sentido, entiendo que el recupero de activos es una de las principales herramientas de política criminal diseñadas en los últimos tiempos para contrarrestar, principalmente, a esta clase de delitos económicos. Sustancialmente, su principal función es impedir que los bienes ilícitos sean reinvertidos en mercados prohibidos o incorporados a la economía formal. Por eso, resulta sumamente necesario que los estados empleen políticas para incidir sobre esta clase de bienes, tales como la sanción de una ley de extinción de dominio. a verdadera lucha contra la delincuencia organizada se debe librar en tres frentes: decomiso, blanqueo de capitales y recuperación de activos y, el objetivo común, debe ser combatir el beneficio económico que genera ese tipo de actividad delictiva.
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