18 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA: O PAPEL INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DOI:
https://doi.org/10.54275/raesmpce.v17i1.470Keywords:
Ministério Público, lei Maria da Penha, violência contra a mulher, políticas públicas, direitos humanosAbstract
This article analyzes the institutional role of the Public Prosecutor's Office in the implementation of the Maria da Penha Law over its 18 years of existence. It highlights the Office's actions in protecting victims, overseeing public policies, and holding offenders accountable. The research employs bibliographic review and document analysis to investigate how the institution contributes to the effectiveness of the law and the fight against violence toward women. The findings indicate that the Public Prosecutor's Office plays a decisive role in strengthening justice, citizenship, and the promotion of women's human rights within the Brazilian context.
References
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Notificação compulsória e comunicação externa em casos de violência doméstica contra a mulher. In: ZANELLO, Valeska; SARTORI, Myrian Caldeira; VIZA, Ben-Hur (Org.). Lei Maria da Penha vai à escola. Brasília: TJDFT, 2017. E-book. Disponível em: file:///C:/Users/aruza/Downloads/Maria%20da%20Penha%20vai%20a%20Escola_Ebook.pdf. Acesso em: 18 jul. 2024.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 15 jul. 2024.
BRASIL. Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de 2019. Altera a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13931.htm. Acesso em: 15 mai. 2024.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 15 jul. 2024.
BRASIL. Lei nº 10.778, de 23 de novembro de 2003. Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2003/lei-10778-24-novembro-2003-497669-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 15 jul. 2024.
BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres – 2013-2015. Brasília, 2011.
BRASIL. Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015. Diário Oficial da União, Brasília, 10 mar. 2015.
BRASIL. Lei nº 14.188, de 28 de julho de 2021. Diário Oficial da União, Brasília, 29 jul. 2021.
BRASIL É O 5º PAÍS QUE MAIS MATA MULHERES. Unifesp, 2015. Disponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/dci/publicacoes/entreteses/item/2589-brasil-e-o-5-pais-que-mais-mata-mulheres. Acesso em: 20 jul. 2024.
CARMO, Perla Cristina da Costa Santos do; MOURA, Fernanda Gomes de Andrade de. Violência doméstica: a difícil decisão de romper ou não com esse ciclo. 2010. Disponível em: http://www.fg2010.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1278278656_ARQUIVO_VIOLENCIADOMESTICAADIFICILDECISAODEROMPEROUNAOCOMESSECICLO.pdf. Acesso em: 25 jul. 2024.
CAVALCANTI, Stela Valéria Soares de Farias. Violência Doméstica: análise da Lei “Maria da Penha”, nº 11.340/06. Salvador: JusPodivm, 2007.
DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça. 5. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm, 2018.
CAVALCANTI, Stela Valéria Soares de Farias. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da lei 11340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
FERRARESI, Eurico. A responsabilidade do Ministério Público no Controle das Políticas Públicas. Cadernos de Direito, Piracicaba, n. 16/17, v. 9, p. 61-74, jan.-dez. 2009. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/direito/article/viewArticle/138. Acesso em: 17 nov. 2011.
MACHADO, Carla; GONÇALVES, Rui Abrunhosa. Violência e vítimas de crimes. Coimbra: Quarteto, 2003.
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 5. ed. rev. E atual. São Paulo: Saraiva, 2010. P.1139.
MONTEIRO, Izabelle Pontes Ramalho Wanderley; COUTINHO, Ana Luisa Celino. Imputação de alienação parental contra mulher em situação de violência doméstica. In: MELO, Ezilda (Org.). Maternidade e direito. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2020. E-book. Disponível em: https://emporiododireito.com.br/uploads/livros/pdf/1596895765.pdf. Acesso em: 18 jul. 2024.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração sobre a Eliminação da Violência contra a Mulher. Assembleia Geral das Nações Unidas, 20 de dezembro de 1993.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Relatório Global sobre Violência de Gênero. Nova York, 2018.
OEA – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará). Brasília, 1994.
PASINATO, Wânia. A Lei Maria da Penha e o enfrentamento à violência contra as mulheres no Brasil. Revista Estudos Feministas, v. 24, n. 2, 2016.
SARDENBERG, Cecília M. B. Quem Ama Não Mata: feminismo e enfrentamento da violência de gênero no Brasil. Cadernos Pagu, n. 34, 2010.
STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4424/2012. Brasília, 2012.
CIDH – COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Maria da Penha Maia Fernandes vs. Brasil. Relatório nº 54/01. Washington, D.C., 2001.
CIDH – COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Márcia Barbosa vs. Brasil. Relatório nº 2021/20. Washington, D.C., 2021.
WALKER, Lenore. Descriptions of violence and the cycle of violence. In: WALKER, Lenore. The Battered Woman Syndrome. New York: Springer Publishing Company, 2009. 3. ed. cap. 2.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARO, que o artigo a ser publicado é de minha autoria, inédito e produzido dentro das normas específicas (técnicas e éticas) de produção científica. Dessa forma, assumo toda a responsabilidade por seu conteúdo, isentando os organizadores e a própria Escola Superior do Ministério Público do Estado do Ceará – ESMP/CE, de qualquer responsabilidade por plágio ou outras práticas ilícitas.
DECLARO, outrossim, estar ciente de que:
1. A Escola Superior do Ministério Público do Estado do Ceará – ESMP/CE está habilitada a utilizar o trabalho de minha autoria em todos e quaisquer meios de divulgação, bem como em quantas reimpressões forem necessárias;
2. Por meio deste documento, autorizo a Escola Superior do Ministério Público do Estado do Ceará – ESMP/CE, a incluir meu nome, como Colaborador(a)/Articulista, em quaisquer eventuais atividades de lançamento, publicidade, divulgação, promoção e comercialização da obra em questão;
3. Autorizo a publicação e/ou a distribuição em meio impresso ou eletrônico, e a Escola Superior do Ministério Público do Estado do Ceará – ESMP/CE é encarregada de publicá-la, em quaisquer dos meios;
4. Resguardo o direito da Escola Superior do Ministério Público do Estado do Ceará – ESMP/CE e a exonero de todas as reclamações e despesas (incluindo custos e despesas legais) causadas por qualquer ruptura desta e de outras garantias.
DECLARO, para todos os fins, serem verdadeiras as informações por mim prestadas neste documento.