Inaplicabilidad de la probation como respuesta penal frente a la violencia contra la mujer
DOI:
https://doi.org/10.54275/raesmpce.v9i2.121Palavras-chave:
Violencia contra la mujer, Derecho Penal, ProbationResumo
La violencia contra las mujeres se encuentra presente en todas las sociedades del mundo, constituyéndose en una de las manifestaciones más brutales de desigualdad entre los géneros. El Derecho penal es un instrumento cualificado de protección de bienes jurídicos especialmente importantes. Sentado esto, parece obligado tener en cuenta la posibilidad de que su expansión obedezca, al menos en parte, ya a la aparición de nuevos bienes jurídicos -de nuevos intereses o de nuevas valoraciones de intereses preexistentes, ya al aumento de valor experimentado por algunos de los que existían con anterioridad, que podría legitimar su protección a través del Derecho Penal. Un objetivo primordial para eliminar los patrones socioculturales androcéntricos es la incorporación de la perspectiva de género en la prestación de justicia, desde el ámbito de las relaciones laborales hasta en el dictado de resoluciones y sentencias, pasando por el trato de las víctimas y el tratamiento de las causas. La Convención Interamericana para Prevenir, Sancionar y Erradicar la Violencia contra la Mujer, Convención de Belém do Pará, prevé la obligación de los Estados de adoptar, por todos los medios apropiados y sin dilaciones, políticas orientadas a prevenir, sancionar y erradicar dicha violencia, a lo que se agrega la necesidad de establecer procedimientos legales justos y eficaces para la mujer que haya sido sometida a violencia, que incluyan, entre otros, medidas de protección, un juicio oportuno y el acceso efectivo a tales procedimientos.
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